Ponto de situação

Depois de mais duas derrotas fora de portas, o 1.º de Maio ficou (a meu ver) irremediavelmente afastado da disputa pelo campeonato. Com apenas 9 jornadas decorridas, a distância de 12 pontos para o Sesimbra, acentua não só o excelente campeonato do líder, como de igual forma a fraquíssima prestação do 1.º de Maio. Mais do que não ganhar jogos, fica a imagem confrangedora de uma equipa sem garra, que joga a passo, que não coloca qualquer tipo de pressão aos adversários e que não cria oportunidades de golo!!! Em tempos não muito longínquos (em alguns jogos da época passada e em épocas anteriores), o futebol praticado era agradável, acutilante e a equipa procurava sempre o golo. Nesta época, com excepção do jogo frente ao Monte de Caparica, pouco, muito pouco se tem visto. No jogo deste domingo, frente ao Sesimbra, o resultado final não demonstrou uma total e avassaladora superioridade daquele conjunto, mas essencialmente uma pressão sempre sobre o homem da bola, que fez com que sempre que os jogadores sarilhenses se acercavam do ataque, faziam-no lateralmente e quando lá chegavam estavam constantemente de costas para a baliza. Desta forma é difícil fazer golos... Que será que o Sesimbra tem que nós não temos, e que faz com que esteja na frente do campeonato com 12 pontos de vantagem sobre nós? Do meu ponto de vista, o facto de jogar em pressão constante, faz com ganhe grande vantagem sobre o adversário, porque concomitantemente possui bons jogadores, capazes de resolver um jogo. Todavia, o 1.º de Maio tem para mim, o melhor conjunto de jogadores, mas falta-lhe alma e capacidade de pressing. Se pressionarmos os nossos adversários, vamos recuperar bolas com maior rapidez e desta forma ficamos mais próximos da vitória.

Esperemos melhores dias....

Empate com sabor a derrota!

1.º de Maio 1 - 1 Arrentela

No fim de semana transacto, por motivos pessoais, não foi possível acompanhar o jogo entre 1.º de Maio e Arrentela, a contar para a 7.ª Jornada do Distrital da Associação de Futebol de Setúbal. O que sabemos é que uma equipa como a nossa não pode desperdiçar 5 pontos em duas jornadas, jogando na casa do último classificado e depois a jogar em casa perante uma equipa que perdeu muitos dos seus valores da anterior época e que tinha "levado" 5 do Sesimbra. Resta-nos aguardar por melhores dias, e esperar para ver como a equipa se sai da dupla deslocação aos terrenos de Marítimo Rosarense e Sesimbra (no ano passado, duas vitórias de 2-0) para aquilatar das nossas possibilidades até final do campeonato.
É importante continuar a acreditar e a apoiar.
Força 1.º de Maio.

DERROTA (IN)JUSTA!!!!

Campo do Juncal
Espectadores: Cerca de 400
Estado do Terreno: Irregular
1.º de Maio: Bruno, Rubinhos, Luís Cunha, Valter e André; Cláudio Canina, Marcos (Amadú Djaló), André Dias e Luís Filipe; José Carlos e Jardel (Jailson).
Treinador: Tiago Fatia.

O que será que o título quer dizer??? Afinal foi justa ou injusta a derrota frente ao Moitense? Por estranho que pareça, um pouco das duas... Passando a explicar, e começando pela parte injusta da "coisa", o golo do Moitense surgiu na sequência de um canto, ao minuto 95, quando os seus jogadores e adeptos à muito clamavam pelo final do jogo, tendo havido constantes interrupções nos últimos 10 minutos do encontro. Nesta altura, só dava 1.º de Maio, com duas ou três jogadas em que quer José Carlos, quer André Dias (este por duas vezes, e uma completamente isolado) falharam clamorosas oportunidades.
Quanto a isto, estamos conversados...!!!
Então o que será que aconteceu de tão justo na derrota frente ao anterior último classificado da 1.ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Setúbal???
Atitude, Garra, Ambição, ou falta delas! Como é possível que uma equipa como a do 1.º de Maio, com um leque extraordinário de jogadores e treinadores, entre num jogo apenas aos 60 minutos??? Os jogos são para levar com determinação desde o 1.º minuto, e não a partir dos 45, 50 ou 60 minutos... Tenho para mim que só se deve criticar de forma construtiva, e não quero que seja de outra forma, mas a única forma construtiva que eu vejo como possível, é a transmissão de Atitude, Garra, Ambição, porque todos sabemos que em termos técnicos, é o melhor plantel do Distrital. Se conseguirmos colocar os jogadores com este pensamento, de certo que iremos ter muitas alegrias daqui em diante, ao invés, podemos ganhar alguns jogos, porque a técnica está lá, mas vamos ficar muito aquém das expectativas.
VAMOS A ELES RAPAZES! Atitude, Garra, Ambição Vão Fazer do 1.º de Maio Campeão! Força 1.º de Maio

Um Marco(s) num Jogo Equilibrado

Campo do Brechão
Espectadores: Cerca de 400
Estado do Terreno: Mau
1.º de Maio: Bruno, Wilson, Luís Cunha, Valter e Rubinhos; Cláudio Canina, Marcos, André Dias (Tininho 89 minutos) e Luís Filipe; José Carlos (Jaílson 65 minutos) e Capela (Amadú Djaló 75 minutos). Treinador: Tiago Fatia.
Golo: Marcos (80 minutos)

Jogo entre candidatos aos primeiros lugares (o Alcochetense preparou-se para disputar a 3.ª Divisão Nacional), era esperado com alguma ansiedade por gentes de Sarilhos e Alcochete. Com a melhor casa da época, embora ainda assim um pouco abaixo do esperado, o jogo começou com ambas as equipas a procurarem acercar-se das áreas adversárias. Aos 8 minutos, a primeira grande oportunidade de golo, e talvez a melhor da primeira parte. Após livre na direita do seu ataque, cobrado por Luís Filipe, Marcos aparece a cabecear solto na pequena área e a possibilitar uma defesa de recurso a Hugo Alves, em cima da linha de golo. Após este lance, o Alcochetense tentou responder, sobretudo por Marco Véstia e Tiago Fernandes mas sem criar muito perigo. Nos minutos subsequentes o jogo ficou dividido, especialmente a meio-campo, com alguma preponderância do Alcochetense, sobretudo por intermédio de Paulo Elindo (o melhor do Alcochetense durante todo o jogo), que em pressão constante, tapava todos os caminhos sempre que o 1.º de Maio tentava sair em posse. Ainda assim, aos 27 minutos após cruzamento de Wilson, Marcos completamente solto remata de primeira, não conseguindo, no entanto desfeitear Hugo Alves. Três minutos mais tarde, cruzamento de Luís Filipe, com José Carlos a cabecear muito próximo do poste de Hugo Alves, que se encontrava completamente batido. Até final da primeira parte, nada mais de relevante aconteceu.

No segundo tempo, o 1.º de Maio pareceu entrar com mais vontade, encostando o Alcochetense durante os primeiros 10 minutos, com uma sequência de cantos e jogadas de insistência, das quais apenas resultou uma jogada de perigo, quando Rubinhos aparece na pequena área a rematar uma bola largada por Hogo Alves e a rematar rente ao poste, jogada que seria invalidada, a nosso ver com muitas dúvidas, considerando que a bola estava já nas mãos do guarda-redes alcochetense. Dois minutos depois, jogada de Capela com este a cruzar e a aparecer Luís Filipe a rematar de primeira com muito perigo. Na resposta, uma jogada de Gonçalo (jogador de Sarilhos a jogar no Alcochetense) a entrar na área com a bola controlada, criou alguma celeuma por parte dos adeptos afectos à equipa visitante, com estes a reclamarem grande penalidade. Do local onde estávamos, pareceu-nos que existe um desvio na bola, que permitiu que esta chegasse até às mãos de Bruno. Lance polémico, sobre o qual não podemos dizer que foi ou que não foi falta para castigo máximo. Logo depois, um passe mal efectuado por Wilson, permitiu que Marco Véstia se isolasse pelo lado esquerdo do seu ataque e frente a Bruno, a atirar ao lado. O jogo estava bom, e esperava-se que surgisse um golo. No entanto foi preciso esperar até ao minuto 80, para que a bola tocasse o fundo das redes de uma das balizas. Na consersão de um livre do lado direito do ataque do 1.º de Maio, Luís Filipe cobra exemplarmente um livre com Marcos a antecipar-se a Hugo Alves e a fazer o golo que haveria de valer 3 importantes pontos. Minutos depois, uma jogada aparentemente sem perigo, acaba por levar à expulsão de Hugo Alves. O guarda-redes alcochetense com tudo para afastar a bola de primeira, opta por a dominar no peito, mas Jailson bastante rápido como é seu apanágio, acaba por se apoderar da bola e quando tenta a rotação, é parado em falta por Hugo Alves, com o árbitro da partida a mostrar cartão vermelho directo. Neste lance, pareceu-nos que um cartão amarelo seria o mais adequado, em virtude de Jailson estar de costa para a baliza (é certo que estava em rotação e que Hugo Alves iria ficar irremediavelmente para trás) e de haver mais um defensor entre a linha de baliza e o jogador sarilhense. Até final, nota de destaque apenas para dois livres que poderiam ter levado algum perigo à baliza do 1.º de Maio, mas que foram cobrados de forma inadequada pelos jogadores do Alcochetense e para um lance em que Jailson isolado, demorou bastante tempo até que o defesa contrário conseguir efectuar o corte.

Como conclusão fica uma equipa do 1.º de Maio que poderá melhorar bastante, nomeadamente no aproveitar dos flancos e na presença na área e uma equipa do Alcochetense que tem um meio-campo muito forte, com uma defesa regular e um ataque que não consegue (ou não consegui neste jogo) criar oportunidades claras de golo.

Quanto ao árbitro da partida, o Sr. Jean Pierre, apitou em demasia, quer na primeira que na segunda parte, e cometeu alguns erros, nomeadamente na amostragem de cartões.

Campeonato Distrital de Júniores da 2.ª Divisão

O Grandolense 2-1 1.º de Maio

Campeonato Distrital de Júniores da 2.ª Divisão

1.º de Maio 0-2 Pescadores da Costa de Caparica

Hoje é Dia de Apoiar o 1.º de Maio!!! Assista a um Jogo de Candidatos

1.º de Maio Futebol Clube Sarilhense


vs





Grupo Desportivo Alcochetense













Sábado, 18 de Outubro de 2008, às 15 Horas



Campo do Brechão, Sarilhos Pequenos

Vitória Importante, em Jogo Complicado!

Parque Desportivo da ACRUTZ
Espectadores: Cerca de 500
Estado do Terreno: Excelente
1.º de Maio: Bruno, Wilson (André 74 minutos), João Pedro (Cap), Valter e Rubinhos; Cláudio Canina, Marcos, André Dias e Luís Filipe; Jaílson (José Carlos 69 minutos) e Amadú Djaló (Capela 69 minutos).
Treinador: Tiago Fatia.
Golo: Capela (83 minutos)

Num jogo histórico para a aldeia, equipa e gentes do Zambujal, pois estávamos perante a inauguração do seu relvado sintético, a vitória acabou por sorrir ao 1.º de Maio, numa altura em que jogava apenas com 10 jogadores.
Em dia de festa, o jogo começou morno, pese embora a vontade de ambas as equipas em tentar construir jogadas de ataque. O jogo foi muito jogado a meio-campo, com o Zambujalense a tentar passes em profundidade, a tentar isolar os seus dois extremos, que embora bastante rápidos, quase nunca se demonstraram incisivos. Por seu lado, o 1.º de Maio, que é uma equipa que trabalha muito bem a bola, tentava acercar-se com perigo da baliza zambujalense. O jogo mantinha-se equilibrado, até que aos 39 minutos, o 1.º de Maio colocou o pé no acelerador, e em 6 minutos construiu 3 jogadas de golo eminente. Primeiro Wilson, que após excelente trabalho de Jailson na área, aproveita uma sobra e descaído sobre a direita, desferiu potente remate com a bola a razar a trave. Dois minutos mais tarde, é a vez de Amadú Djaló aparecer sem marcador na marca de grande penalidade, na sequência de uma bola bombeada, e só com o guarda-redes adversário pela frente, a rematar por cima da trave. No último minuto da primeira parte, nova oportunidade, com Jailson a responder com um cabeceamento ao cruzamento de Rubinhos, com a bola a razar o poste direito da baliza zambujalense. Chegava-se ao intervalo, com a sensação de que o 1.º de Maio, continuando no ritmo dos últimos minutos da 1.ª parte, chegaria, mais tarde ou mais cedo ao golo. Contudo, no início da segunda parte, foi o ACRUTZ que, talvez empurrado pela animação vinda das bancadas, que entrou mais incisivo, empurrando o 1.º de Maio para o seu meio-campo, embora sem oportunidades claras de golo, com excepção de um lance polémico, em que é batido um canto directo, cuja bola fica presa entre Rubinhos e o poste, caindo depois sobre a linha de golo, até chegar às mãos de Bruno. Muitos protestos, mas em vão, pois os protestos não ajudam a bola a entrar... e efectivamente não entrou!!!! A partir daí, a equipa de arbitragem desorientou-se, em claro prejuízo do 1.º de Maio, com a expulsão de João Pedro a resultar de um protesto, tal como o cartão amarelo mostrado a José Carlos. Nada a dizer se não se tivesse verificado o mesmo por parte de um jogador do Zambujalense, mais propriamente Dani, que protestou a seu bel-prazer e de forma bastante audível, com o árbitro da partida a não admoestar o jogador. Aos 83 minutos e quando já pouca gente esperava, um pontapé de baliza de Bruno, isola Capela, que à saída do guarda-redes contrário, fez o golo, que seria da vitória. Até final, o Zambujalense a atacar mais com o coração do que com a cabeça, e a não conseguir criar verdadeiro perigo e o 1.º de Maio a poder fazer o 0-2, com o remate de Luís Filipe a ser travado em grande dificuldade pelo guarda-redes zambujalense.
Nota final para a fraca arbitragem, sobretudo na segunda parte, inclusive com o arbitro auxiliar do lado do peão a gesticular de forma obscena para os adeptos sarilhenses. À atenção do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal.

Vá Apoiar o 1.º de Maio em Mais Uma Final

ACRUT Zambujalense

1.º de Maio Futebol Clube Sarilhense

Domingo, 12 de Outubro de 2008, às 15 Horas

Parque Desportivo da ACRUTZ, Zambujal

Campeonato Distrital de Júniores da 2.ª Divisão

Maritimo Rosarense 0 - 2 1.º de Maio

Uma derrota justa que premeia a equipa que mais lutou!!! E Jogou...

Campo do Brechão
Espectadores: Cerca de 200
Estado do Terreno: Bom

1.º de Maio: Bruno, Wilson, João Pedro (Cap), Valter e Rubinhos; Cláudio Canina, Marcos, André Dias (Rui Carvalho 75 minutos) e Luís Filipe; Jaílson (Capela 68 minutos) e Amadú Djaló (José Carlos 75 minutos).
Treinador: Tiago Fatia.

Uma crónica sobre uma derrota custa a escrever muito mais que as outras... Mas que importa isso, se daqui para a frente estiver satisfeito por mais 27 crónicas (leia-se número de jogos até final)...
É com este espírito que eu, a equipa técnica, os jogadores, os dirigentes, os adeptos e os amigos do clube deveremos encarar os próximos jogos, porque quando o 1.º de Maio perde, perdemos todos, e quando ganha, ganhamos todos!!!
No que ao jogo diz respeito, o que se pôde observar foi uma equipa da União de Santiago bastante adulta, rápida nas transições defesa/ataque, mas com algumas dificuldades defensivas, que o 1.º de Maio não soube explorar.
Não foi por isso de estranhar, que numa jogada bem conseguida, pelo lado esquerdo do seu ataque, os de Santiago criassem, à passagem do minuto 10, a primeira grande oportunidade de golo do encontro, salva in extremis por Bruno Quidas para canto. Na sequência da marcação do canto, o primeiro e único golo da partida. Bola batida bastante tensa, e a aparecer um jogador da União, a fazer o golo que haveria de valer 3 pontos. Por seu lado, o 1.º de Maio continuava a jogar a passo, bastante distante da exibição praticada no último jogo, onde tinha feito um jogo de gala. Até final da primeira parte, pouco ou nada de interessante, com a União a controlar o jogo a seu bel-prazer, e os sarilhenses completamente sem ideias.
Quem esperava algo diferente, viu mais do mesmo, embora o 1.º de Maio tenha conseguido acercar-se mais da baliza da União de Santiago, a verdade é que quase nunca criou verdadeiro perigo.
Seria ainda assim, a União a estar mais perto do segundo golo, quando um avançado da União aparece ao segundo poste a cabecear, para nova grande defesa de Bruno Quidas.
A única verdadeira oportunidade de golo do 1.º de Maio, haveria de surgir para lá do minuto 90, quando em jogada de insistência, Capela cruza na linha de fundo, José Carlos falha o cabeceamento e ao segundo poste, Marcos completamente livre, remata a bola com esta a passar muito por cima da trave.
Exibição muito pálida do 1.º de Maio, a precisar de reflexão, para não mais repetir. Todos temos que perceber, que em casa mandamos nós, e que a partir do primeiro apito do árbitro, temos que partir para cima dos nossos adversários, como se de uma final se tratasse!!!
Claro que se trata de uma maneira de expressão, e também é necessário respeitarmos a táctica imposta e os timmings de jogo. mas temos sempre que controlar o jogo, para que depois o possamos dominar!!!!
Nota final para o árbitro da partida, o Sr. Paulo Jorge, que passou despercebido, efectuando por isso, uma excelente arbitragem. Afinal sabe dirigir com rigor uma partida de futebol... Passado um ano, aprendeu, porque ninguém esquece o jogo em Palmela do ano anterior....

Venha Apoiar o 1.º de Maio Rumo à 3.ª Vitória Consecutiva!!! Juntos Rumo à 3.ª Divisão!!!

1.º de Maio Futebol Clube Sarilhense



VS


União Sport Club

Domingo, 5 de Outubro de 2008, às 15 Horas

Campo do Brechão, Sarilhos Pequenos

Campeonato Distrital de Júniores da 2.ª Divisão

1.º de Maio 0-0 Lagameças

Contra tudo e contra todos!!! Monte da Caparica 1 - 2 1.º de Maio

Campo Rocha Lobo
Espectadores: Cerca de 250
Estado do Terreno: Relvado Sintético
1.º de Maio: Bruno, Wilson, Luís Cunha, Valter e Rubinhos; Cláudio Canina, Marcos (Cap), André Dias e Luís Filipe (Jardel 90 Minutos); Jaílson (Capela 60 minutos) e Amadú Djaló (José Carlos 75 minutos).
Treinador: Tiago Fatia
Golos: Jaílson (7 minutos), Amadú Djaló (46 minutos).

Deixemos a explicação do título desta crónica para o fim, e vamos ao que interessa...
Num jogo que se previa bastante difícil, na medida em que se jogava num relvado sintético, logo teoricamente favorável aos da casa, o 1.º de Maio entrou no jogo a dominar, com um futebol de fino recorte técnico, a jogar ao primeiro toque, mudando variadas vezes de flanco, colocava em grandes dificuldades os jogadores da casa. Na sequência desta entrada de grande nível, e sem que se pudesse dizer que seria uma surpresa, surge o primeiro golo, com uma jogada pelo flanco esquerdo do ataque, Jaílson não tendo oposição, à entrada da área disfere remate potente e colocado, não dando quaisquer hipóteses ao guarda-redes Bruno Silva.
Esperava-se a resposta do Monte da Caparica, que a jogar em casa e a perder, não quereria certamente esse resultado. No entanto, o que se veio a verificar foi precisamente o contrário, já que durante o resto da primeira parte as oportunidades de golo (todas elas flagrantes) surgiram todas junto da baliza de Bruno Silva, podendo o jogo estar resolvido ao intervalo. Aos 16 minutos, após recuperação de bola da Amadú Djaló, este lança Jaílson em profundidade e isolado frente ao guarda-redes caparicano, remata fazendo a bola passar rente ao poste. Aos 26 minutos jogada a papel químico, mas mais descaída pela esquerda, Jaílson em velocidade ganha vantagem em relação aos defensores contrários e à saída de Bruno Silva, falha o remate saindo a bola ao lado da baliza. Até final da primeira parte, não mais houve oportunidades claras de golo, mas o jogo continuava a estar controlado pela equipa sarilhense. O intervalo chegava, com um resultado insuficiente para os verde-brancos, em virtude da sua excelente primeira parte.
Mas se bem começou o jogo, melhor o recomeçou. Primeira jogada do desafio, Jaílson passa por todos os jogadores que lhe saíram ao caminho e passa a Djaló (pareceu-nos um pouco adiantado em relação ao penúltimo defensor) que à saída de Bruno Silva, envia a bola para o fundo da baliza e fazia o segundo da partida.
Nos dez minutos seguintes nada de novo se passou, com o controlo e domínio de jogo a pertencerem na totalidade ao 1.º de Maio. Até que ao minuto 55, o senhor António Alves (árbitro da partida) assinala uma grande penalidade incrível!!! Um jogador do Monte entra na área do 1.º de Maio, Valter, desvia-se e o jogador caparicano "atira-se" para cima dele. Resultado, em vez de falta atacante, é assinalada grande penalidade e ainda penalizado o defesa, com a mostragem do cartão amarelo. Na conversão do castigo máximo, o jogador caparicano não perdoou e reduziu para a diferença mínima. Nos minutos seguintes, e bastante motivados, os jogadores do Monte acercaram-se mais da área do 1.º de Maio, ainda assim sem alguma oportunidade digna de registo. Na resposta, ao minuto 66 Amadú Djaló ganha na luta e depois em velocidade uma bola pela esquerda, endossa-a a Capela que com tudo para fazer o terceiro, atira de trivela ao lado.
Os minutos seguintes foram de autentico festival do senhor António Alves, que perdeu completamente o Norte (se é que alguma vez o teve!!!) inclinando o campo de tal forma que propiciou jogadas bastante agressivas, levando até a uma entrada bárbara de um jogador caparicano, que teve como culminar a sua expulsão. Fica na retina, que o árbitro da partida ainda pegou no cartão amarelo, mas deve ter tido um assomo de consciência e lá fez o que devia.
Até final, todavia o espectáculo continuou. Ao minuto 90, depois de um livre bem assinalado a favorecer Monte da Caparica, um corte de cabeça efectuado por um jogador da barreira dá origem a nova grande penalidade (de bradar aos céus). todavia, desta vez Bruno Quidas é mais forte e defende, para gáudio dos adeptos sarilhenses. Faltavam 4 minutos (tempo de compensação dado pelo árbitro), mas o jogo decorreu por mais nove minutos, com compensações sobre compensações, sem que nada o justificasse. Durante estes minutos de compensação, o jogo tornou-se anárquico. Os jogadores do 1.º de Maio nem colocavam o pé, em virtude do que tinha acontecido até então, o melhor mesmo era "deixá-los passar" e aos do Monte da Caparica nada era assinalado.
Esperamos melhor, muito melhor nos próximos jogos... À atenção do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal.

Agenda Desportiva

CAMPEONATO DISTRITAL SENIORES - 1º DIVISÃO 2ª Jornada

MONTE CAPARICA A.C. vs 1º MAIO SARILHENSE

CAMPO ROCHA LOBO - MONTE DE CAPARICA (17h 00 m)

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES - 2º DIVISÃO 1ª Jornada

1º MAIO SARILHENSE vs G. D. LAGAMEÇAS

CAMPO DO BRECHÃO—SARILHOS PEQUENOS ( 17h 00 m)

SÁBADO, 27 DE SETEMBRO DE 2008

Crónica de uma vitória muito difícil!!!

Campo do Brechão

Espectadores: Cerca de 150

Estado do Terreno: Bom

1.º de Maio: Bruno, Wilson, João Pedro (cap), Valter e Rubinhos; Cláudio Canina, Marcos, André Dias e Luís Filipe (Rui Carvalho 84 Minutos); Jaílson (Capela 62 minutos) e Amadú Djaló (José Carlos 78 minutos).

Treinador: Tiago Fatia

Golos: Amadú Djaló (70 minutos), Luís Filipe (80 minutos) e Cláudio Canina (93 minutos).

Pese embora o resultado final tenha sido bastante confortável, a verdade é que o jogo entre o 1.º de Maio e o Trafaria, foi tudo, menos fácil. Quiçá por se tratar do primeiro jogo oficial da época, o ritmo de jogo durante os primeiros 45 minutos foi bastante lento, principalmente por parte da equipa do 1.º de Maio, na qual o meio-campo travava demasiadas vezes o jogo, sem que tenha conseguido efectuar mudanças de flanco com a rapidez necessária para descompensar a defesa forasteira, sendo claramente a defesa do Trafaria superior durante quase toda a 1.ª parte. Ainda assim, as jogadas de maior perigo desenvolveram-se junto da baliza da equipa visitante. Aos 15 minutos, após uma jogada algo confusa, a bola sobra para Jaílson que à entrada da área desfere um remate muito forte e ao ângulo superior esquerdo da baliza do Trafaria, que só foi parada por defesa de grande nível do guardião contrário. A toada de jogo voltou ao normal (calma), até que à passagem do minuto 25, Jaílson ganha uma bola em profundidade, pelo lado direito do ataque do 1.º de Maio, entra na área e endossa a bola para Amadú Djaló, que remata e a bola é cortada com a mão por um defesa contrário, em cima da linha, sem que Acácio Guedes (em posição frontal) tivesse assinalado grande penalidade e desse ordem de expulsão ao jogador Trafariense. Aos 34 minutos, uma jogada a papel químico da anterior, mas ao cruzamento de Jaílson, nem André Dias nem Amadú conseguem desviar o esférico para a baliza. Na resposta, o Trafaria tem talvez a sua melhor oportunidade durante todo o jogo, através de um canto batido ao primeiro poste, com um jogador do Trafaria a antecipar-se a tudo e todos, e a cabecear com a bola a passar rente à barra. Até ao intervalo, nada mais de registo se passou.

Os primeiros 15 minutos da 2.ª parte, revelaram um 1.º de Maio com mais vontade em resolver o encontro, embora tenha havido mais coração do que cabeça. Ainda assim, o jogo passou a desenrolar-se mais próximo da área do Trafaria. Todavia, o minuto 62 acabou por ser decisivo no jogo, não que tenha sido marcado o primeiro golo, mas foi o minuto em que Tiago Fatia fez entrar Capela. Pode-se dizer que o o jogo teve dois períodos. 62 AC (Antes de Capela) e 62 DC (Depois de Capela), tal a forma como este entrou em campo, dinamizando o futebol do 1.º de Maio. Aos 65 minutos um defesa trafariense aliviou um remate perigoso de Marcos já em cima da linha de golo. Este seria o prenúncio do que se viria a suceder 5 minutos mais tarde. Jogada espectacular de Capela, passa por diversos adversários, com a bola a sobrar para Amadú, que à saída do guardião contrário, chuta rasteiro, fazendo o primeiro da partida.

Na resposta o Trafaria colocou um pouco mais de pressão sobre o meio-campo e defesa do 1.º de Maio, conseguindo alguns lances de apuro na área sarilhense, sem que se possa dizer que tenha havido uma oportunidade clara de golo.

No entanto, a melhor jogada do encontro estava guardada para o minuto 82, quando mais uma vez Capela (quem haveria de ser??!!!), tem uma excelente jogada pela extrema direita, faz um cruzamento tenso, e ao segundo poste, aparece Luís Filipe e cabeceia de cima para baixo, com a bola a entrar junto à trave da baliza do Trafaria. Era o consolidar da vantagem, e um suspiro de alívio, para as hostes sarilhenses.

Até final, destaque ainda para o golo final, por intermédio de Cláudio Canina, a aumentar o desnível no marcador.

Num jogo de início de época, a vitória assenta bem ao 1.º de Maio e foi valorizada pela excelente réplica do Trafaria, que provavelmente não estava preparada para o Furacão "Capela".

Arbitragem muito fraca de Acácio Guedes, com uma grande penalidade clara por assinalar e respectiva ordem de expulsão e muito mal no aspecto técnico.

Conheça as últimas do plantel para a época 2008/2009

O plantel sénior do 1.º de Maio Futebol Clube Sarilhense para a época desportiva 2008/2009 vai ganhando forma, e o blog apresenta as últimas novidades, bem assim os jogadores que transitam da época transacta. Destaque especial, e mais uma vez, para o grande número de jogadores que se "ofereceu" ao clube, para fazer parte deste plantel, mas que por uma ou outra razão, não foi possível a sua integração. Última nota para a aquisição de Anécio Luís Dieb, jogador que depois de uma época sabática, volta aos relvados, depois de épocas de sucesso no Barreirense (IIB) e Maia e Felgueiras (ambas na antiga II Divisão de Honra).

A todos, jogadores, equipa técnica, dirigentes, associados, adeptos e amigos do clube, um desejo de uma época repleta de sucessos desportivos.

Guarda-Redes: Bruno Quidas e Adelino Pedro;

Defesas: Rubinhos, Valter, João Pedro, Luís Cunha, Wilson e Saríco (ambos ex-Barreirense), André Freitas e Luís Filipe (ambos ex-Moitense) e Tininho (ex-Casa Pia);

Médios: Marcos, Cláudio Canina, Nuno Costa, Pedro Borges, André Dias (ex-Barreirense) e Cláudio Silva (ex-Pinhalnovense);

Avançados: José Carlos, Edgar Regula, Rui Carvalho, Jailson, Jardel, Capela (ex Sesimbra), Amadú Djaló (ex-Fabril) e Anécio Dieb (sem clube).

Treinador Principal: Tiago Fatia;

Treinadores Adjuntos: Nuno Tábuas e Sérgio Ganhão.

O Blog do 1.º de Maio vai tentar saber da existência de mais novidades, sendo que a haver, serão publicadas.

Esperanças Renovadas

Depois de uma época de 2007/2008 brilhante, cuja ascensão à 3.ª Divisão Nacional, esteve muito perto de ser conseguida, mais uma época desportiva se avizinha. Com ambições desportivas renovadas e com esperança que esta seja mais uma página brilhante no historial do clube, o 1.º de Maio parte para este campeonato com legitimas ambições à subida de divisão.

Todavia, tal como em anos anteriores, o leque de candidatos está repleto. Equipas como o Alcochetense, Amora, Sesimbra, União Sport Club, Comércio Indústria e claro!!!, o 1.º de Maio, parecem ser os mais fortes candidatos à disputa final.

Brevemente, será disponibilizada a constituição do plantel e equipa técnica, bem como outras notícias do nosso clube.